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1.
Arq. gastroenterol ; 59(3): 365-369, July-Sept. 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403493

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Suspicion of food protein-induced proctocolitis based on empirical understanding of rectal bleeding can lead to misdiagnosis. Objective: to verify clinical and evaluative characteristics of patients who presented neonatal rectal bleeding and were on a restricted cow's milk diet. Methods: A cross-sectional retrospective study included patients followed up in a tertiary care center, who presented rectal bleeding in the neonatal period. The analyzed data included gender, gestational age, type of delivery, use of antibiotics during the last trimester of pregnancy, use of parenteral nutrition before the first manifestation, use of mechanical ventilation, initial clinical manifestations associated with rectal bleeding, diet before the first manifestation, period of elimination diet, oral food challenge (OFC) results and symptoms presented in cases of positive OFC. Fisher's exact test and Mann-Whitney test were used to analyze the data. The level of significance was set to 5%. Results: Forty-two patients were selected: 30 preterm infants, 34 cesarean deliveries, 10 exclusively breastfed patients before rectal bleeding. Median age at OFC was 6.3 months old. Median of length of the elimination period before OFC was 5.9 months. OFC was negative in 33/42 (79%) patients and positive in 9/42 (21%). There was no association between OFC results and the evaluated data. The main symptom observed in patients with positive OFC was blood in stools. Conclusion: OFC was negative in most cases of suspected cow's milk allergy due to rectal bleeding in neonates, most of them with a history of prematurity.


RESUMO Contexto: A suspeita de proctocolite induzida por proteína alimentar (PCIPA) com base na compreensão empírica de sangramento retal pode levar a diagnósticos equivocados. Objetivo Verificar as características clínicas e evolutivas de pacientes que apresentavam sangramento retal neonatal e faziam uso de dieta restrita com leite de vaca. Métodos: Estudo transversal retrospectivo com pacientes acompanhados em um centro terciário, que apresentaram sangramento retal no período neonatal. Os dados analisados incluíram: sexo, idade gestacional, tipo de parto, uso de antibióticos no último trimestre da gravidez, uso de nutrição parenteral antes da primeira manifestação, uso de ventilação mecânica, manifestações clínicas iniciais associadas ao sangramento retal, dieta antes da primeira manifestação, período de dieta de eliminação, resultados do teste de provocação oral (TPO) e sintomas apresentados em casos de TPO positivo. O teste exato de Fisher e o teste de Mann-Whitney foram usados para analisar os dados. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Quarenta e dois pacientes foram selecionados: 30 prematuros, 34 partos cesáreos, 10 pacientes amamentadas exclusivamente antes do sangramento retal. A idade média na ocasião do TPO foi de 6,3 meses. A mediana da duração do período da dieta de eliminação antes do TPO foi de 5,9 meses. O TPO foi negativo em 33/42 (79%) pacientes e positivo em 9/42 (21%). Não houve associação entre os resultados do TPO e os dados avaliados. O principal sintoma observado em pacientes com TPO positivo foi sangue nas fezes. Conclusão: O TPO foi negativo na maioria dos casos de suspeita de alergia ao leite de vaca devido a sangramento retal em neonatos, a maioria deles com história de prematuridade.

2.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1340802

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To analyze the incidence, complications, and hospital discharge status in newborns with ≥35 weeks of gestational age with early neonatal sepsis. Methods: This is a cross-sectional, retrospective study. Cases of early-onset sepsis registered from January 2016 to December 2019 in neonates with gestational age of 35 weeks or more were reviewed in a level III neonatal unit. The diagnoses were performed based on the criteria by the Brazilian Health Regulatory Agency (Anvisa), and the episodes were classified according to microbiological classification and site of infection. The following complications were evaluated: shock, coagulation disorders, and sequelae of the central nervous system. The conditions at hospital discharge were also assessed. The collected data were analyzed with the descriptive analysis. Results: In the period, early neonatal sepsis occurred in 46 newborns, corresponding to 1.8% of all newborns admitted to the neonatal unit, with a prevalence of 4/1,000 live births. Culture confirmed sepsis ocurred in three patients (0.3/1,000 live births), with the following agents: S. pneumoniae, S. epidermidis and S. agalactiae. As to site of infection, there were 35 cases of primary bloodstream infection, seven cases of pneumonia and four cases of meningitis. Most patients (78.3%) had at least one risk factor for sepsis, and all were symptomatic at admission. There were no deaths. Complications occurred in 28.2% of the cases, especially shock (10 cases - 21.7%). Conclusions: The prevalence of proven early neonatal sepsis was low. Despite the common occurrence of complications, there were no deaths.


RESUMO Objetivo: Analisar a prevalência, as complicações e as condições de alta dos recém-nascidos ≥35 semanas com diagnóstico de sepse neonatal precoce. Métodos: Estudo transversal, com coleta retrospectiva de dados. Incluíram-se todos recém-nascidos com 35 semanas ou mais de idade gestacional, com diagnóstico de sepse precoce em um período de quatro anos (janeiro/2016 a dezembro/2019) em uma unidade neonatal nível III. Os diagnósticos realizaram-se segundo os critérios da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e os episódios classificados segundo a confirmação microbiológica e o sítio de infecção. As complicações avaliadas foram: choque, distúrbio de coagulação e sequelas do sistema nervoso central. Também se avaliaram as condições de alta. Os dados coletados foram analisados utilizando estatística descritiva. Resultados: No período, 46 recém-nascidos apresentaram sepse precoce, correspondendo a 1,8% das internações e a uma prevalência de 4/1.000 nascidos vivos. Em três pacientes a sepse foi confirmada por culturas (0,3/1.000 nascidos vivos), respectivamente por S. pneumoniae, S. epidermidis e S. agalactiae. Quanto ao sítio de infecção, foram 35 casos de infecção primária da corrente sanguínea, 7 casos de pneumonia e 4 de meningite. A maior parte dos pacientes (78,3%) possuía pelo menos um fator de risco para sepse, e todos apresentaram-se sintomáticos. Não houve óbito. Complicações ocorreram em 28,2% dos casos, especialmente choque (10 casos - 21,7%). Conclusões: A prevalência de sepse neonatal precoce comprovada foi baixa. Apesar da ocorrência comum de complicações, não houve óbitos.

3.
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1136743

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To assess clinical predictors and outcomes associated to the need for surfactant retreatment in preterm infants. Methods: Retrospective cohort study, including very low birth weight preterm infants from January 2006 to December 2015 who underwent surfactant replacement therapy. Beractant was used (100 mg/kg), repeated every six hours if FiO2 ≥0.40. The subjects were classified into two groups: single surfactant dose; and more than one dose (retreatment). We evaluated maternal and neonatal predictors for the need of retreatment and neonatal outcomes associated to retreatment. Results: A total of 605 patients (44.5%) received surfactant; 410 (67.8%) one dose, and 195 (32.2%) more than one dose: 163 (83.5%) two doses and 32 (16.4%) three doses. We could not find clinical predictors for surfactant retreatment. Retreatment was associated to a greater chance of BPD in infants >1000 g (RR 1.78; 95%CI 1.30‒2.45) and ≤1000 g (RR 1.33; 95%CI 1.04‒1.70), in infants with gestational age<28 weeks (RR 1.56; 95%CI 1.12‒2.18) and ≥28 weeks (RR 1.50; 95%CI 1.17‒1.92), in neonates with early sepsis (RR 1.48; 95%CI 1.20‒1.81), and in infants not exposed to antenatal corticosteroids (RR 1.62; 95%CI 1.20‒2.17) Conclusions: We could not find predictor factors associated to surfactant retreatment. The need for two or more doses of surfactant was significantly related to bronchopulmonary dysplasia.


RESUMO Objetivo: Avaliar preditores clínicos e resultados associados à necessidade de retratamento com surfactante. Métodos: Coorte retrospectiva com prematuros de muito baixo peso, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2015, em uso de terapia de reposição de surfactante. O surfactante utilizado foi beractante (100 mg/kg), repetido a cada seis horas se FiO2≥0.40. Foram analisados dois grupos: dose única de surfactante e mais de uma dose (retratamento). Foram avaliados preditores maternos e neonatais para retratamento e resultados neonatais. Resultados: 605 pacientes (44,5%) receberam surfactante; 410 (67,8%) uma dose e 195 (32,2%) mais de uma dose: 163 (83,5%) duas doses e 32 (16.4%) três doses. Não foram encontrados fatores associados ao retratamento com surfactante. A displasia broncopulmonar (DBP) foi associada ao retratamento (p<0.01). A presença de retratamento aumentou a chance de ocorrência de DBP em neonatos >1000 g (RR 1,78; IC95% 1,30‒2,45) e ≤1000 g (RR 1,33; IC95% 1,04‒1,70), em recém-nascidos com idade gestacional <28 semanas (RR 1,56; IC95% 1,12‒218) e ≥28 semanas (RR 1,50; IC95% 1,17‒1,92), naqueles com sepse precoce (RR 1,48; IC95% 1,20‒1,81), e nos que não foram expostos ao corticoide antenatal (RR 1,62; IC95% 1,20‒2,17). Conclusões: Não encontramos fatores preditores associados à necessidade de retratamento. A necessidade de duas ou mais doses de surfactante está associada à displasia broncopulmonar.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Respiratory Distress Syndrome, Newborn/drug therapy , Biological Products/administration & dosage , Pulmonary Surfactants/administration & dosage , Respiratory Distress Syndrome, Newborn/mortality , Retrospective Studies , Risk Factors , Gestational Age , Retreatment/adverse effects , Retreatment/statistics & numerical data , Infant, Extremely Low Birth Weight , Infant, Extremely Premature
4.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 38: e2018286, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1136731

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To discuss the predictive value of the General Movements Assessment for the diagnosis of neurodevelopment disorders in preterm newborns. Data source: We conducted a systematic literature review using the following databases: Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine, National Institutes of Health (PubMed), and Excerpta Medica Database (EMBASE). The articles were filtered by language, year of publication, population of interest, use of Prechtl's Method on the Qualitative Assessment of General Movements, and presence of variables related to the predictive value. The Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies 2 was used to assess the methodology of the included studies. Sensitivity, specificity, Diagnostic Odds Ratio, positive and negative likelihood ratio, and parameter of accuracy were calculated. Data synthesis: Six of 342 articles were included. The evaluation of Writhing Movements is a good indicator for recognizing cerebral palsy, as it has high values for the sensitivity and accuracy parameters. The evaluation of Fidgety Movements has the strongest predictive validity for cerebral palsy, as it has high values in all measures of diagnostic accuracy. The quality assessment shows high risk of bias for patient selection and flow and timing of the evaluation. Therefore, the scale has potential to detect individuals with neurodevelopment disorders. However, the studies presented limitations regarding the selection of subjects and the assessment of neurological outcomes. Conclusions: Despite the high predictive values of the tool to identify neurological disorders, research on the subject is required due to the heterogeneity of the current studies.


RESUMO Objetivo: Analisar o valor preditivo da General Movements Assessment para o diagnóstico de alterações do neurodesenvolvimento em recém-nascidos pré-termo. Fonte de dados: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura utilizando as bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine, National Institutes of Health (PubMed) e Excerpta Medica Database (EMBASE). Os artigos foram filtrados por idioma, ano de publicação, população de interesse, utilização do Método Prechtl de avaliação e presença das variáveis relacionadas ao valor preditivo da escala. O Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies 2 foi utilizado para avaliar a metodologia dos artigos. Foi realizado o cálculo de sensibilidade, especificidade, Diagnostic Odds Ratio, razão de verossimilhanças positiva e negativa e parâmetro de acurácia. Síntese dos dados: Foram incluídos seis artigos dentre os 342 encontrados. A escala, quando realizada no período Writhing Movements, possui bom poder discriminativo para o desfecho paralisia cerebral, com valores elevados de sensibilidade e acurácia. Quando realizada no período Fidgety Movements, possui maior valor preditivo para paralisia cerebral, com valores elevados em todas as medidas de acurácia diagnóstica. O risco de viés foi considerado elevado na seleção de pacientes e no fluxo e momento da avaliação. Desse modo, a escala tem potencial para detectar indivíduos que evoluíram com alterações do neurodesenvolvimento, porém, os artigos apresentaram limitações quanto à seleção dos sujeitos e à forma de avaliação do desfecho neurológico. Conclusões: Apesar dos altos valores preditivos descritos para identificação de alterações neurológicas, novas pesquisas são necessárias, devido à heterogeneidade dos estudos e ao método de avaliação a longo prazo do neurodesenvolvimento.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Cerebral Palsy/diagnosis , Neurologic Examination/methods , Infant, Premature , Predictive Value of Tests , Motor Activity/physiology
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 94(4): 368-373, July-Aug. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-954639

ABSTRACT

Abstract Objective: To evaluate the effectiveness of a thermoregulation bundle for preventing admission hypothermia in very low-birth weight preterm infants. Methods: Interventional study with retrospective evaluation of data undertaken in a tertiary neonatal unit including all very low-birth weight preterm infants (<1500 g) born at and admitted to the unit. Two periods were compared: before intervention (PI; 01/01/2012 to 02/28/2014_ and after intervention (PII; 04/01/2014 to 11/30/2016). The intervention started in March 2014. At PI procedures in the delivery room were: placement in a crib with a radiant heat source, doors always closed, polyethylene body plastic bag, double cap (plastic and cotton mesh), room temperature between 24 to 27 ºC and transport to neonatal unit in a pre-heated incubator (36-37.0 ºC). At PII, there was a reinforcement on not opening the plastic bag during the entire resuscitation process, even at an advanced stage, and the anthropometric measures and routine care were performed in the neonatal unit. Maternal, delivery, and neonatal variables were compared. Admission hypothermia was considered when admission axillary temperature was <36.0 ºC. Periodic results were shown to the team every six months and results were discussed. Results: The incidence of admission hypothermia was reduced significantly in PII (37.2 vs. 14.2%, p < 0.0001) and admission temperature medians were higher (36.1 vs. 36.5 ºC, p < 0.001). At PII, there was an increase in the number of infants transported with oxygen (49.5 vs. 75.5%, p < 0.0001). No differences were observed regarding birth weight and gestational age. Conclusion: There was a very important reduction in admission hypothermia incidence and a higher median admission temperature after continued protocol implementation.


Resumo Objetivo: Avaliar a efetividade de um programa de medidas para prevenção de hipotermia à admissão em recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso. Métodos: Estudo de intervenção com coleta retrospectiva de dados em unidade neonatal terciária que incluiu todos os recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso (< 1.500 g) nascidos e admitidos na unidade. Foram comparados dois períodos: antes da intervenção PI - 01/01/2012 a 28/02/2014 e depois da intervenção PII - 01/04/2014 a 30/11/2016. O mês de março de 2014 foi o início da intervenção. Em PI as medidas em sala de parto foram: recepção em berço de calor radiante, portas sempre fechadas, uso de saco plástico corporal, colocação de dupla touca (plástico e malha) na cabeça, temperatura ambiental entre 24-27 ºC e transporte em incubadora aquecida (36-37,0 ºC). No PII reforçou-se a não abertura do saco plástico durante toda reanimação mesmo que avançada e dados antropométricos e cuidados rotineiros realizados na unidade de internação. Variáveis maternas, de parto e neonatais foram comparadas entre os dois períodos. Hipotermia à admissão foi considerada quando temperatura axilar < 36,0 ºC. Resultados parciais foram apresentados e discutidos com a equipe semestralmente. Resultados: A incidência da Hipotermia à admissão diminuiu significativamente em PII (37,2 x14,2%, p < 0,0001) e a mediana de temperatura foi mais elevada (36,1x36,5º C, p < 0,001). Houve aumento significativo do número de crianças transportadas com oxigênio em PII (49,5 x 75,5%, p < 0,0001). Não houve diferenças para peso ao nascer e idade gestacional. Conclusão: Houve redução acentuada de Hipotermia à admissão e melhora na mediana da temperatura de admissão hospitalar em recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso após implantação do protocolo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Body Temperature Regulation , Infant, Premature , Infant, Very Low Birth Weight , Hypothermia/prevention & control , Retrospective Studies , Risk Factors , Perinatal Care/methods
6.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 36(2): 141-147, abr.-jun. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-957374

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Determinar e comparar as concentrações de eletrólitos e minerais no leite humano em três grupos: amostras analisadas antes e após pasteurização de lactantes doadoras a termo e amostra de leite cru colhida à beira do leito de mães de recém-nascidos pré-termo. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal. Foram dosadas concentrações de cálcio (Ca), fósforo (P), magnésio (Mg), sódio (Na) e potássio (K) em amostras aleatórias de leite humano nos três grupos. As amostras foram analisadas por mineralização ácida assistida por radiação micro-ondas e posteriormente por espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado e expressas em mg/L, com cálculo de médias e desvio padrão. A comparação entre os grupos foi feita por análise de variância (ANOVA)/teste de Tukey. Nível de significância aceito de 5%. Resultados: Observou-se redução significante dos teores de Ca (259,4±96,8 vs. 217,0±54,9; p=0,003), P (139,1±51,7 vs. 116,8±33,3; p=0,004) e K (580,8±177,1 vs. 470,9±109,4; p<0,0001) após a pasteurização. As amostras de leite cru colhidas à beira do leito apresentaram teores estatisticamente mais elevados de Na (2 vezes) do que o leite a termo de doadora. Ca e P só atingiriam a ingestão recomendada pela European Society of Pediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition se o leite materno fosse ofertado em volume de 60 mL a cada 3 horas. Concentrações de Mg não diferiram entre os grupos. Conclusões: Houve uma redução significativa de Ca, P e K nas amostras após pasteurização e os valores de Na no leite cru coletado à beira do leito foram superiores àqueles pré-pasteurização.


ABSTRACT Objective: To determine and compare the concentrations of electrolytes and minerals in three different types of maternal milk samples: term donor milk before pasteurization, term donor milk after pasteurization and raw milk of mothers of preterm newborns at bedside. Methods: Descriptive cross-sectional study. Concentrations of calcium (Ca), phosphorous (P), magnesium (Mg), sodium (Na) and potassium (K) were measured in random samples of three human breast milk groups. Samples were analyzed using acid mineralization assisted by microwave radiation and further analysis by inductively coupled plasma optical emission spectrometry. Concentrations were expressed in mg/L, described as mean and standard deviation. The one-way ANOVA and Tukey's post-test were applied to determine the variability between the means of each group. Significance level was set at 5%. Results: There was a significant reduction in the content of Ca (259.4±96.8 vs. 217.0±54.9; p=0.003), P (139.1±51.7 vs. 116.8±33.3; p=0.004) and K (580.8±177.1 vs. 470.9±109.4; p<0.0001) in donor maternal milk before and after pasteurization. Samples of raw milk presented higher contents of Na than the donated milk (twice). The elements P and Ca would only reach the daily intake levels recommended by the European Society of Pediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition if at least 60 mL of milk could be offered every 3 hours. Mg levels were not different between the three groups. Conclusions: There was a significant reduction in Ca, P and K levels in samples after pasteurization. The Na value in raw milk, collected at bedside, was higher than in the samples of donor's milk before pasteurization.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Young Adult , Electrolytes/analysis , Pasteurization , Milk, Human/chemistry , Minerals/analysis , Tissue Donors , Term Birth
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 92(1): 88-95, Jan.-Feb. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-775173

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: To compare the use of analgesia versus neonatologists' perception regarding analgesic use in painful procedures in the years 2001, 2006, and 2011. METHODS: This was a prospective cohort study of all newborns admitted to four university neonatal intensive care units during one month in 2001, 2006, and 2011. The frequency of analgesic prescription for painful procedures was evaluated. Of the 202 neonatologists, 188 answered a questionnaire giving their opinion on the intensity of pain during lumbar puncture, tracheal intubation, mechanical ventilation, and postoperative period using a 10-cm visual analogic scale (VAS; pain >3 cm). RESULTS: For lumbar puncture, 12% (2001), 43% (2006), and 36% (2011) were performed using analgesia. Among the neonatologists, 40-50% reported VAS >3 for lumbar puncture in all study periods. For intubation, 30% received analgesia in the study periods, and 35% (2001), 55% (2006), and 73% (2011) of the neonatologists reported VAS >3 and would prescribe analgesia for this procedure. As for mechanical ventilation, 45% (2001), 64% (2006), and 48% (2011) of patient-days were under analgesia; 56% (2001), 57% (2006), and 26% (2011) of neonatologists reported VAS >3 and said they would use analgesia during mechanical ventilation. For the first three post-operative days, 37% (2001), 78% (2006), and 89% (2011) of the patients received analgesia and more than 90% of neonatologists reported VAS >3 for major surgeries. CONCLUSIONS: Despite an increase in the medical perception of neonatal pain and in analgesic use during painful procedures, the gap between clinical practice and neonatologist perception of analgesia need did not change during the ten-year period.


RESUMO OBJETIVO: Confrontar o uso de analgesia versus a percepção de neonatologistas quanto ao emprego de analgésicos para procedimentos dolorosos em 2001, 2006 e 2011. MÉTODOS: Coorte prospectiva de todos recém-nascidos internados em quatro unidades universitárias. Avaliou-se a frequência do emprego de analgésicos para procedimentos dolorosos por um mês dos anos de estudo. Dos 202 neonatologistas atuantes nas unidades nos três períodos, 188 assinalaram em escala analógica visual de 10 cm (dor >3 cm) a intensidade da dor sentida pelo recém-nascido na punção lombar, intubação traqueal, ventilação mecânica e no pós-operatório. RESULTADOS: Para punção lombar, 12%, 43% e 36% foram feitas com analgesia em 2001, 2006 e 2011 e 40-50% dos neonatologistas referiam indicar analgésicos na punção lombar nos três períodos. Na intubação, 30% foram feitas sob analgesia nos três períodos e 35% (2001), 55% (2006) e 73% (2011) dos médicos diziam indicar analgésicos. Quanto à ventilação mecânica, 45-64% dos ventilados-dia estavam sob analgesia nos três períodos e 56% (2001), 57% (2006) e 26% (2011) dos neonatologistas diziam usar analgésicos. Dos pacientes-dia nos três primeiros dias de pós-operatório, 37% (2001), 78% (2006) e 89% (2011) receberam alguma dose de analgésico. Mais de 90% dos médicos referiam usar analgesia para essa situação. CONCLUSÕES: Entre 2001 e 2011, ocorreu aumento no uso de analgésicos para procedimentos dolorosos nas unidades neonatais e uma percepção mais acentuada por parte dos médicos de que o recém-nascido sente dor, mas o lapso entre a prática clínica e a percepção médica quanto à presença de dor persistiu.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Infant, Newborn , Male , Middle Aged , Analgesia/trends , Intensive Care Units, Neonatal/statistics & numerical data , Perception , Pain Management/trends , Professional Practice/trends , Analgesia/standards , Cohort Studies , Intensive Care, Neonatal/methods , Intensive Care, Neonatal/statistics & numerical data , Pain Measurement , Prospective Studies , Pain Management/standards , Professional Practice/statistics & numerical data , Surveys and Questionnaires , Time Factors
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